terça-feira, 23 de março de 2010

REVISÃO

História


A civilização fenícia tinha um plano econômico centralizado no comércio marítimo. Entre os séculos X e I a.C., os fenícios criaram entrepostos comerciais ao longo de todo o Mediterrâneo, chegando às costas atlânticas da península Ibérica e norte da África.

Seus principais adversários comerciais, e consequentemente bélicos, eram os gregos, que são uma de suas primeiras e mais importantes influências (principalmente os micênios) sociais e políticas. Infelizmente, os fenícios não deixaram a literatura ou registros escritos em materiais resistentes ao tempo, e por esse motivo o que se sabe da sua escrita provém apenas de curtas inscrições em pedra.

As suas cidades principais foram Sídon, Tiro, Biblos e Beritus (atual Beirute), na Costa do Levante. Biblos, Sidon e Tiro foram, de forma sucessiva, capitais desse império comercial. No norte da África, existiram Cartago, Útica dentre outras. Na atual Itália, no extremo oeste da ilha da Sicília, havia uma cidadela portuária estratégica, rodeada de muralhas, chamada Motya. Sarepta, no sul da Fenícia, região do atual Oriente Médio, é onde se realizaram as mais profundas escavações arqueológicas. Os Fenícios chegaram à Espanha e a atual Itália, fundando colônias onde hoje repousam cidades como Cádis (Espanha) e Palermo e Cagliari (Itália).

A marinha fenícia era uma das mais poderosas do mundo antigo. Com a frota feita a base de cedro, árvore típica da região, símbolo inclusive registrado na bandeira do Líbano. Suas embarcações, dotadas de aríetes de proa, quilha estreita e vela retangular, eram velozes e mais fáceis de manobrar. Com isso, os fenícios mantiveram sua superioridade naval por séculos. Quando a Pérsia tomou controle da Fenícia, no século VI a.C., os persas passaram a utilizar a engenharia naval fenícia para tentar controlar o Mediterrâneo, o que não era tão mal visto pelos fenícios, já que os persas lhes davam certa autonomia política e religiosa, e os gregos eram seus inimigos há séculos. Na expedição de Xerxes em 480 a.C., havia três dos mais renomados "almirantes" fenícios em sua frota. Em certa feita, durante o reinado do rei persa Cambises II da Pérsia, os persas contavam com o apoio naval dos fenícios para conquistar o norte da África. Mas os navios retrocederam após um ataque ao Egito, pois constava nos planos dos persas um ataque à colônia fenícia de Cartago.

Após o século V a.C., quando a Fenícia foi ocupada pelos macedônios de Alexandre, o Grande, a Fenícia deixou de existir como uma unidade política, e seu território original deixou de ser governada pelos fenícios. Vale lembrar que Alexandre tem fortes raízes na Grécia, inimigos dos fenícios. No entanto, suas colônias ao longo da costa do Mediterrâneo, como Cartago na Tunísia, Gadir na Espanha, Panormo na Sicília e Tingis (atual Tânger, no Marrocos) continuaram a prosperar como importantes portos e entrepostos comerciais, especialmente aquela primeira cidade, que se tornaria centro da civilização fenícia.

A influência fenícia declinou após as derrotas nas Guerras Púnicas contra o Império Romano, no século II a.C..

O nome Fenícia deriva do nome grego da área: Φοινίκη — Phoiníkē. O nome Espanha vem de uma palavra fenícia que significa "costa de coelho". Quanto à religião, os fenícios eram politeístas, e talvez admitissem sacrifícios humanos.

Na Bíblia, o rei Hiram I de Tiro é mencionado como tendo cooperado com o rei Salomão na organização de uma expedição ao Mar Vermelho e na construção do Templo de Salomão. Este templo foi construído de acordo com desenho fenício, e as suas descrições são consideradas como a melhor descrição existente que temos do que terá sido um templo fenício. Os fenícios da Síria também eram chamados siro-fenícios.

Os fenícios foram um povo de comerciantes com descendência de Cam (figura da mitologia judaica de existencia não-comprovada) que saíram do norte da região hoje conhecida como Líbano para o norte da África em busca de novas rotas e que por um grande período de tempo dominaram o comércio no Mediterrâneo. Assim, os fenícios fundaram portos e cidades em lugares tão longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha.

Após períodos consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, a região de origem dos fenícios perdeu seu poder, ao passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos portos mais importantes do Mediterrâneo. Em um intervalo de 120 anos, entre os séculos III e II a.C., os fenícios de Cartago disputaram o controle do mediterrâneo com a República Romana nas Guerras Púnicas. Após sua derrocada em 146 a.C., pouco restou da cultura fenícia no Mar Mediterrâneo.

] Economia

Os primeiros habitantes tentaram desenvolver a agricultura, junto com a pesca e a caça, mas isto não foi possível. Apesar disso, a posição geográfica da Fenícia era estratégica, pois localizava-se nos cruzamentos das principais rotas comerciais entre o Ocidente e o Oriente. Então, os fenícios começaram a desenvolver o comércio, que foi a principal atividade econômica da Fenícia. Os habitantes tornaram-se famosos por serem grandes comerciantes e navegadores.

] Navegação

O domínio do Mar Mediterrâneo favoreceu a fundação de colônias, como a de Cartago, Sicília e Cádiz. Houve o grande domínio de pontos comerciais. Havia também uma certa pirataria e um segredo das rotas. Por serem grandes navegadores, os Fenícios sabiam rotas estratégicas e atalhos marítimos como ninguém.

] Estrutura social

A sociedade, como quase todas as outras sociedades da Antigüidade, era dividida em estratos sociais. O grupo dominante estava entre ricos comerciantes, proprietários de terras, armadores e sacerdotes. O estrato social mais baixo fazia parte da maioria da população: artesãos, camponeses e escravos também habitavam a região.

] Artesanato e comércio

A madeira foi uma das maiores fontes de riqueza dos fenícios. As montanhas da região eram cobertas por florestas de cedro, madeira leve e resistente, apropriada para a construção de embarcações.

Além disso, desenvolveram a metalurgia, a tecelagem, a tinturaria, cerâmica, fabricação de vidros, joias e corante púrpura para tecidos, este último extraido de um líquido do caramujo Murex pecten.

A vida política

A região Fenícia era organizada em cidades-Estados independentes. Existia uma certa rivalidade entre as cidades, mas a comunicação entre elas era dificultada, por conta das cadeias de montanhas que existia ao longo da costa. O tipo de governo existente na época era a Talassocracia, que dominava os comerciantes marítimos na política das cidades-Estado. O poder do chefe político que era o rei, era limitado por um conselho de comerciantes e armadores.[1]

Cultura

A constante presença de potências estrangeiras na vida cultural da Fenícia parece ter sido a causa de sua pouca originalidade: as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos egípcios ou mesopotâmicos.Mesmo assim, os Fenícios deixaram para nós o maior legado cultural da Antigüidade: um alfabeto fenício fonético simplificado, com cerca de 22 letras, que inovava em relação a outros sistemas de escrita da antiguidade por basear-se em sinais representando sons, ao invés de pictogramas. Esse alfabeto é ancestral de grande parte dos alfabetos usados no mundo (como o grego, o latino, o árabe e o hebraico). Vale ressaltar que a invenção da escrita é atribuida aos Sumérios, uma das mais antigas civilizações mesopotâmicas(4000 a.C-1900 a.C),com o objetivo de registrar as transações comerciais. O primeiro alfabeto fenício foi adaptado a partir desse sistema silábico de escrita cuneiforme sumério.

Os principais destaques da cultura Fenícia foram: cristais transparentes, tecidos (principalmente de púrpura), armas, jóias, objetos de bronze, couro curtido e estatuetas de barro esmaltado.

Religião

Os fenícios tinham a mesma religião que os cananeus. Cada cidade possuía seu próprio panteão, dominado por uma divindade ou casal divino. Estes deuses eram mais conhecidos pelos seus títulos: "Senhor'" (Baal; Adôn, em grego, Adônis), "Rei da cidade" (Melcart), "Deusa" (Astartéia ou Istar), "Dama" (Baalat). A divindade era freqüentemente representada por pedras (bétilos), erguidos em altares nas partes mais altas da cidade.

Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astartéia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade.

Os fenícios conservavam ritos bem arcaicos, como a prostituição divina e o sacrifício de crianças (em particular dos primogênitos) e de animais. A maioria dos rituais religiosos eram feitos ao ar livre.





Etimologia

Pelo menos desde 600 a.C., o termo Persis era usado pelos gregos para referirem-se à Pérsia/Irã. Persis provém do persa Pars ou Parsa – o nome do clã principal de Ciro e que também deu o nome da região onde habitavam os persas (correspondente, hoje, à moderna província iraniana de Fars). O latim emprestou o termo do grego, transformando-o em Persia, forma adotada pelas diversas línguas européias.

O povo iraniano, para se referir ao próprio país, usava desde o período Sassânida, o termo "Iran", que significa “terra dos arianos”, derivado de Aryanam, forma encontrada em textos persas antigos. No período aquemênida, os persas usavam o termo Parsa.

Em 1935, o Xá Reza Pahlavi solicitou formalmente que a comunidade internacional passasse a empregar o nome nativo do país, Iran (Irã ou Irão, em português). Em 1959, o Xá Mohammad Reza Pahlavi anunciou que tanto Pérsia como Irã eram formas corretas de referir-se ao seu país.[3]

Economia da Pérsia

O persas praticavam a agricultura, a pecuária, o artesanato, a metalurgia e a mineração de metais e de pedras muito preciosas. Também eram muito bons no comércio, construíam estradas de pedras, para facilitar o transporte, trocas e como correio o cavalo. Eram bons também em economia monetária.

Os persas formaram uma importante civilização na antiguidade oriental, ocupando a região da Pérsia (atualmente Irã, Iraque e Turquia). Este povo dedicou-se às atividades comerciais, fazendo do comércio a principal fonte de desenvolvimento econômico.

O poder no império persa

A política no estado persa era toda dominada e feita pelo imperador (rei), soberano absoluto que mandava e contralova tudo e todos. O rei era considerado uma espécie de deus na Terra, desta forma, o poder era considerado de direito divino.



Ciro, o grande imperador persa

Ciro, o Grande, foi um dos mais importantes imperadores dos medos e persas. Durante seu reinado ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas dominaram e conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. No ano de 539 a.C, conquistou a Babilônia, ampliando o império persa de Helesponto até as fronteiras da atual Índia.

Outros imperadores persas de destaque: Xerxes I e Dario, o Grande



Religião persa

A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que criou a religião.



Origem

Após a saída de Ur, na Mesopotâmia, em direção à Palestina (estreita faixa de terra entre a Fenícia, atual Líbano, e o Egito), os hebreus dividiram-se em tribos, formadas por clãs patriarcais que cultuavam a um único Deus (monoteismo), acreditando ser o povo eleito, onde Deus escolheria determinados membros do grupo para que estes fizessem com que os planos divinos fossem cumpridos. Os clãs eram construídos por um patriarca e pelos filhos e servos; praticavam uma economia baseada no pastoreio, que evoluiu para a agricultura graças à fertilidade das terras do norte e das zonas montanhosas do sul da Palestina.[carece de fontes?] Os hebreus permaneceram por três séculos na Palestina,[carece de fontes?] até a ocorrência de uma violenta seca que abalou a região. Algumas tribos, sob a liderança de Jacó, migraram para o Egito e lá ficaram por quatrocentos anos, período que coincidiu com a dominação dos hicsos, que cooperaram com os hebreus. Quando os hicsos foram expulsos os hebreus passaram a sofrer perseguições e foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo foram transformados em escravos. Essa opressão só terminou com o aparecimento de Moisés que liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã (a chamada "Terra Prometida"). Esse episódio ficou conhecido como Êxodo, e foi retratado no livro bíblico de mesmo nome. Moisés, de acordo com a Bíblia, recebeu de Jeová, no monte Sinai, os Dez Mandamentos, que continham princípios éticos, morais e religiosos que deveriam orientar a conduta do povo hebreu e, principalmente, reforçar a crença em um só Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. As dificuldades encontradas na caminhada do retorno a Terra Prometida foram acompanhadas, em vários momentos, do retorno a idolatria e ao politeísmo, obrigando Moisés a reforçar cada vez mais a autoridade. Entretanto, Moisés morreu antes da chegada à Palestina.

O sucessor de Moisés fora Josué, que acabou por concluir a longa jornada a Palestina. Porém a terra já estava ocupada por outros povos como cananeus e filisteus. Seria necessário, então, lutar para conquistar Canaã. Como os patriarcas eram líderes religiosos e não guerreiros, eles deram lugar aos juízes, chefes militares que passariam a comandar os hebreus na luta pela terra. Mais tarde, para unir mais o povo e centralizar os poderes religiosos, políticos e militares, foi fundada a monarquia. Saul, o primeiro rei hebreu, suicidou-se após uma humilhante derrota, sucedeu-lhe então Davi, que havia matado o gigante Golias com uma pedra. Em 966 a.C., Davi morreu e no lugar foi coroado Salomão. Nesse momento os hebreus já possuíam um exercito, uma administração e um governo centralizado. Tudo isso favoreceu Salomão mas o alto custo do padrão de vida da corte real obrigava o povo a pagar altos impostos, isso gerava descontentamento. Com a morte de Salomão ocorreu a divisão da monarquia em dois reinos (Episódio conhecido como Cisma): o de Israel, ao norte formado por dez tribos e cuja capital era Samária e o de Judá, ao sul, constituído por duas tribos e com Jerusalém como capital. Em 721 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios e aproximadamente duzentos anos depois o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, com isso os hebreus viraram escravos – período que ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia.

Diáspora

O Cativeiro da Babilônia acabou em 539 a.C., quando Ciro, imperador persa conquistou a Babilônia libertou os judeus, que retornaram a Palestina e reconstruíram o templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor. Em 332 a.C. os persas foram derrotados por Alexandre, o Grande, e os macedônios e gregos passaram a dominar a Palestina, seguido pelo domínio romano, a partir de 63 a.C.. Após a contenção da revolta judaica iniciada em meados da década de 60 d.C., e a destruição de Jerusalém em 70 d.C., os judeus se dispersaram pelo mundo - foi o início da Diáspora Judaica.



A Civilização egípcia é datada do ano de 4.000 a.C., permanecendo estável por 35 séculos, apesar de inúmeras invasões das quais foi vítima.

Em 1822, o francês Jean François Champollion decifrou a antiga escrita egípcia tornando possível o acesso direto às fontes de informação egípcias. Até então, o conhecimento sobre o Egito era obtido através de historiadores da Antigüidade greco-romana.



O MEIO AMBIENTE E SEUS IMPACTOS

Localizado no nordeste africano de clima semi-árido e chuvas escassas ao longo do ano, o vale do rio Nilo é um oásis em meio a uma região desértica. Durante a época das cheias, o rio depositava em suas margens uma lama fértil na qual durante a vazante eram cultivados cereais e hortaliças.

O rio Nilo é essencial para a sobrevivência do Egito. A interação entre a ação humana e o meio ambiente é evidente na história da civilização egípcia, pois graças à abundância de suas águas era possível irrigar as margens durante o período das cheias. A necessidade da construção de canais para irrigação e de barragens para armazenar água próximo às plantações foi responsável pelo aparecimento do Estado centralizado. Nilo > agricultura de regadio > construção de obras de irrigação que exigiam forte centralização do poder > monarquia teocrática

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A história política do Egito Antigo é tradicionalmente dividida em duas épocas:



Pré-Dinástica (até 3200 a.C.): ausência de centralização política.

População organizada em nomos (comunidades primitivas) independentes da autoridade central que era chefiada pelos nomarcas. A unificação dos nomos se deu em meados do ano 3000 a.C., período em que se consolidaram a economia agrícola, a escrita e a técnica de trabalho com metais como cobre e ouro.

Dois reinos Alto Egito (sul) e Baixo Egito (norte) surgiram por volta de 3500 a.C. em conseqüência da necessidade de se unir esforços para a construção de obras hidráulicas.



Dinástica:



Forte centralização política Menés, rei do Alto Egito, subjugou em 3200 a.C. o Baixo Egito. Promoveu a unificação política das duas terras sob uma monarquia centralizada na imagem do faraó, dando início ao Antigo Império, Menés tornou-se o primeiro faraó. Os nomarcas passaram a ser “governadores” subordinados à autoridade faraônica.

PERIODIZAÇÃO HISTÓRICA

A Época Dinástica é dividida em três períodos:

Antigo Império (3200 a.C. – 2300 a.C.)



Capital: Mênfis foi inventada a escrita hieroglífica.

Construção das grandes pirâmides de Gizé, entre as quais as mais conhecidas são as de Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Esses monumentos, feitos com blocos de pedras sólidas, serviam de túmulos para os faraós. Tais construções exigiam avançadas técnicas de engenharia e grande quantidade de mão-de-obra.

Invasão dos povos nômades: fragmentação do poder Médio Império (c. 2040-1580 a.C.)

Durante 200 anos o Antigo Egito foi palco de guerras internas marcadas pelo confronto entre o poder central do faraó e os governantes locais – nomarcas. A partir de 2040 a.C., uma dinastia poderosa (a 12ª) passou a governar o País iniciando o período mais glorioso do Antigo Egito: o Médio Império. Nesse período:

• Capital: Tebas

• Poder político: o faraó dividia o trono com seu filho para garantir a sucessão ainda em vida

• Poder central controlava rigorosamente todo o país

• Estabilidade interna coincidiu com a expansão territorial

• Recenseamento da população, das cabeças de gado e de terras aráveis visando a fixação de impostos

• Dinamismo econômico

Os Hicsos

Rebeliões de camponeses e escravos enfraqueceram a autoridade central no final do Médio Império, permitindo aos hicsos - um povo de origem caucasiana com grande poderio bélico que havia se estabelecido no Delta do Nilo – conquistar todo o Egito (c.1700 a.c.). Os hicsos conquistaram e controlaram o Egito até 1580 a.C. quando o chefe militar de Tebas derrotou-os. Iniciou-se, então, um novo período na história do Egito Antigo, que se tornou conhecido como Novo Império.

As contribuições dos hicsos foram:

• fundição em bronze

• uso de cavalos

• carros de guerra

• tear vertical

Novo Império - (c. 1580- 525 a.C.)

O Egito expulsou os hicsos conquistando, em seguida, a Síria e a Palestina.

Capital: Tebas.

• Dinastia governante descendente de militares.

• Aumento do poder dos sacerdotes e do prestígio social de militares e burocratas.

• Militarismo e expansionismo, especialmente sob o reinado dos faraós Tutmés e Ramsés.

• Conquista da Síria, Fenícia, Palestina, Núbia, Mesopotâmia, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu.

• Afluxo de riqueza e escravos e aumento da atividade comercial controlada pelo Estado.

• Amenófis IV promoveu uma reforma religiosa para diminuir a autoridade dos sacerdotes e fortalecer seu poder implantando o monoteísmo (acrença numa única divindade) durante seu reino.

• Invasões dos “povos do mar” (ilhas do Mediterrâneo) e tribos nômades da Líbia conseqüente perda dos territórios asiáticos.

• Invasão dos persas liderados por Cambises.

• Fim da independência política.

Com o fim de sua independência política o Egito foi conquistado em 343 a.C. pelos persas. Em 332 a.C. passou a integrar o Império Macedônio e, a partir de 30 a.C., o Império Romano.

ASPECTOS ECONÔMICOS

Base econômica:

• Agricultura de regadio com cultivo de cereais (trigo, cevada, algodão, papiro, linho) favorecida pelas obras de irrigação.

• Agricultura extensiva com um alto nível de organização social e política.

• Outras atividades econômicas: criação de animais (pastoreio), artesanato e comércio.

ASPECTOS POLÍTICOS

Monarquia teocrática:

• O governante (faraó) era soberano hereditário, absoluto e considerado uma encarnação divina. Era auxiliado pela burocracia estatal nos negócios de Estado.

• Havia uma forte centralização do poder com anulação dos poderes locais devido à necessidade de conjugação de esforços para as grandes construções.

• O governo era proprietário das terras e cobrava impostos das comunidades camponesas (servidão coletiva). Os impostos podiam ser pagos via trabalho gratuito nas obras públicas ou com parte da produção.

ASPECTOS SOCIAIS

Predomínio das sociedades estamentais (compostas por categorias sociais, cada uma possuía sua função e seu lugar na sociedade).

• O Egito possuía uma estrutura social estática e hierárquica vinculada às atividades econômicas. A posição do indivíduo na sociedade era determinada pela hereditariedade (o nascimento determina a posição social do indivíduo).

• A estrutura da sociedade egípcia pode ser comparada a uma pirâmide. No vértice o faraó, em seguida a alta burocracia (altos funcionários, sacerdotes e altos militares) e, na base, os trabalhadores em geral .

• A sociedade era dividida nas seguintes categorias sociais:

• O faraó e sua família - O faraó era a autoridade suprema em todas as áreas, sendo responsável por todos os aspectos da vida no Antigo Egito. Controlava as obras de irrigação, a religião, os exércitos, promulgação e cumprimento das leis e o comércio. Na época de carestia era responsabilidade do faraó alimentar a população.

• aristocracia (nobreza e sacerdotes). A nobreza ajudava o faraó a governar.

• grupos intermediários (militares, burocratas, comerciantes e artesãos)

• camponeses

• escravo

Os escribas, que dominavam a arte da escrita (hieróglifos), governantes e sacerdotes formavam um grupo social distinto no Egito.

ASPECTOS CULTURAIS

• A cultura era privilégio das altas camadas.

• Destaque para engenharia e arquitetura (grandes obras de irrigação, templos, palácios).

• Desenvolvimento de técnicas de irrigação e construção de barcos.

• Desenvolvimento da técnica de mumificação de corpos.

• Conhecimento da anatomia humana.

• Avanços na Medicina.

• Escrita pictográfica (hieróglifos).

• Calendário lunar.

• Avanços na Astronomia e na Matemática, tendo como finalidade a previsão de cheias e vazantes.

• Desenvolvimento do sistema decimal. Mesmo sem conhecer o zero, os egípcios criaram os fundamentos da Geometria e do Cálculo.

• Engenharia e Artes.

• Jogavam xadrez.

ASPECTOS RELIGIOSOS

• Politeísmo

• Culto ao deus Sol (Amom – Rá)

• As divindades são representadas com formas humanas (politeísmo antropomórfico), com corpo de animal ou só com a cabeça de um bicho (politeísmo antropozoomórfico)

• Crença na vida após a morte (Tribunal de Osíris), daí a necessidade de preservar o cadáver, desenvolvimento de técnicas de mumificação, aprimoramento de conhecimentos médico-anatômicos.





http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_fara%C3%B3s

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